sábado, 16 de abril de 2011

APRENDA COMO AS COISAS SÃO

Alo Bradas!
A ver vamos, estou ficando maluco? Mas será? Será mesmo? Mas se eu estive ficando louco ou maluco, sabe-se lá; qual é a diferença entre estes termos?
É verdade, estou ficando maluco ou louco porque nem sequer consigo terminar uma frase que já meto outra ideia ao meio. Veja que estou questionando algo e já questiono as palavras com que construo a ideia que estou tentando questionar.
Em fim, estou mesmo ficando louco. Sem hipóteses. Mas, mas, se eu estivesse ficando louco ninguém tentaria me ajudar a recuperar a mente? Mas será que a mente é que enlouquece? Ei pa, já cá estou me questionando de novo antes de concluir o meu raciocinio.
Será que ninguém (nem meu pai e minha mãe, nem meus irmãos e minhas irmãs, nem meus tios e minhas tias, nem meus primos e minhas primas, nem meus irmãos e minhas irmãs da igreja, nem meus amigos e minhas amigas, e nem as amigas que intimaram comigo, nem as mães dos meus filhos, nem as minhas pretendentes e as que me pretenderam) se preocuparia em me ajudar; em vir ter comigo e dizer-me: BRADA C, tu precisas de procurar um médico, estas doente, esta vida que estas levando ou pretendes levar não ajuda ou não te irá ajudar?
Mas, mas... porque fariam eles isso? No fundo, não é esta a minha loucura? De pensar que alguém tem que tentar ajudar os outros? Ajudar os outros o que é isso? Quem liga a isso de ajudar? Que se dane!!! Que se lixe, sei lá como se diz isso.
O tempo da gente é para fazer coisas práticas. Cuidar da vida, ganhar a vida, diz-se. Não se diz ganhar dinheiro. Falar assim, é inadequado. Ninguém fala em ganhar dinheiro, é óbvio demais; tem que se ser estratega, e ai, diz-se que estou ocupado comigo mesmo, estou ocupado em ganhar a vida. Como se a vida podesse ser ganha.
Já não há tempo para conversar, ler um texto, visitar amigos e parentes, e quanto mais tempo para ouvir as dificuldades de alguém? E então, o que acontece com os que tem dificuldades?
Ei pa, estou mesmo ficando louco. Estou de novo pensando nisso? Pensando nos que tem dificuldades e precisam de ajuda? Só posso estar ficando maluco para estar aqui parado e pensando em como ajudar à quem é infeliz à ser feliz, à quem não tem emprego à ter um emprego ou no minimo um trabalho.
Sim, estou mesmo enlouquecendo, é lógico, é isso mesmo, faz sentido porque até recordo-me de ter enviado em certa altura uma mensagem a alguns amigos quando eu mesmo não sabia como ganhar a vida e precisava de alguma orientação, uma partilha de ideias num momento menos bom, quando me sentia capaz de ser engolido pelas ondas do mundo que sacudiam a minha vida para tudo quanto é canto e eu, incapaz de remar o minimo, tão cansado de tanto ter tentado e não ter conseguido endireitar a vida. Que respostas tive?
Nenhuma. Alguém tentou dar alguma ideia? Não, ninguém liga nem ligou a mensagem. E o que fiz de seguida? Parei, cruzei os braços e comecei a acusar os meus queridos amigos de não terem me ligado? Não. Tão mal estava eu, que nem o que comer em cada dia conseguia obter, sem contar as outras necessidades e obrigações que me perseguiam a mente que decidi enviar uma outra mensagem; agora, somente à aqueles amigos considerados mais intimos e não só, os que eu achava capazes de darem-me alguma ajuda. Que respostas obtive?
Muitos, simplesmente ignoraram, cortaram comigo, isto é; nunca mais ligaram nem enviaram um e.mail, pronto STOP; mas houve, ao menos, uma pessoa que, pelo menos, enviou um e.mail a lamentar o quanto estava chateado(a) comigo por estar a lhe pôr a par das necessidades e dificuldades em que eu havia mergulhado. E por fim, perguntava: Porque estava eu fazendo aquilo? Porque estava irritando-o(a) com questões da minha vida? Pedi-lhe desculpas e, felizmente, ainda hoje somos amigos, mas nenhum de nós dois fala ou deve falar das suas dificuldades ao outro.
É verdade, por isso e por tudo quanto estou conseguindo sentetizar no meu raciocinio, acho que estou efectivamente louco concluo. Porque se eu não estivesse louco, não estaria aqui pensando em como encontrar pessoas que estão tão em baixo consigo mesmas, com os outros e com o mundo, como eu já estive algum dia, para tentar ajudá-las como BRADAS, com uma conversa, uma troca de ideias, um pouco de dedicação da minha atenção, amor fraterno, em fim; com uma consultoria. Uma consultoria nas questões sociais que o(a) BRADA esteja passando com vista a ajudá-lo(a) à sair o mais rápido possivel da situação social problemática ou das situações sociais problemáticas em que esteja envolvido(a).
Quem pensaria num projecto destes a não ser um louco? Só um louco mesmo.
Quem não é louco, pensa tal como o pai do menino da Banda Desenhada de Quino, in Suplemento SACANA do jornal SAVANA de 15 de Abril de 2011.
Sim, assim é que pensam as pessoas sãs, pessoas objectivas, optimistas, vencedoras, ocupadas e que talvez até mesmo sejam pessoas felizes por tudo isso. É verdade, é assim que as pessoas normais pensam, isto é; as pessoas que não são loucas pensam “como as coisas são ” e não, como as coisas não são.
Por exemplo:
1. Elas pensam que pernas são carros e compram carros ou lutam por adquiri-los, para irem rápido na vida;
2. Pensam que o cérebro é o computador e utilizam-no para conservar e buscar as informações de que precisam, e assim, livram os seus cérebros de exercicios complexos e desnecessários tais como: pensar, o que requer aprender a pensar; adquirir uma série de conhecimentos por observação, analise, sintese, memorização, leitura, treino da memoria a curto e longo prazo, exercicios de evocação, identificação, interpretação, etc, etc;
3. As pessoas normais diferentemente de pessoas loucas como eu, pensam que o contacto humano é o telefone e por isso, não tem tempo de ir ao encontro de pessoas: vizinhos, amigos ou familiares. E isso justifica-se claramente em cidades como Maputo. Querer encontrar-se com um amigo ou um colega, ou primo, ... é uma ideia de louco. Ninguém pensa assim, ou pelo menos, maior parte das pessoas não pensa assim.
4. As pessoas normais, elas pensam que a cultura é a televisão, a media e vivem conforme as telenovelas, os filmes e outras informações multimedias;
5. Elas pensam que os ideais, a moral, a honestidade são bens materiais; isto é, ter o máximo de comida, viaturas de luxo, casas, fabricas,... e para tê-los, não importam os métodos ou meios à utilizar;
6. Elas pensam também que Deus é dinheiro pois, só ele consegue fazer tudo o que queremos. Se tiveres dinheiro, podes convidar facilmente a quem quizeres para ir ter consigo a qualquer hora, onde quizeres: em sua rica casa, no seu iate, no seu helicoptero ou simplesmente num salão de festas ou num hotel cinco estrelas. Se tiveres dinheiro, podes tornar-te amigo de quem quizeres e rejeitares a amizade de quem quizeres desde que não seja nenhum dos teus clientes.
Para finalizar, as pessoas sãs pensam que é importante que os seus filhos aprendam “como as coisas são” desde pequenos.
BRADA! Se não pensas as coisas assim como pensam as pessoas sãs, e te achas só no mundo, incompreendido e traído até pelos teus melhores amigos e confidentes, o BRADA C está aberto e disposto à ser teu BRADA. Envie-me um e.mail para bradac.consultoriaeservicos@yahoo.fr ou siga o blog: http://bradaajuda24horas.blogspot.com/
Estamos juntos!
Eu já estive em baixo e já experimentei a falta de compreensão, a derrota, o desemprego, o fracasso, a falta de alternativas, dividas, stress e até a infelicidade. E um dia, depois de tanta luta, EU VENCI TUDO E TODOS.
Venci a tristeza, as dividas e a infelicidade e também venci à todos aqueles que não queriam me encarar dado ao meu fracasso ou a minha infelicidade. E O MAIS IMPORTANTE, eu descobri a chave para o sucesso nas relações interpessoais, descobri as regras do jogo da vida: as regras da felicidade e da abundância.

Alegria, paz, amor, trabalho, perseverança e felicidade!
Brada C
15/04/2011

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